Meus Pés Descalços
(Lilian Milena)
Meus pés descalços
Naquele dia eu acordei com os meus pés descalços,
e vi toda a minha alma suja.
Tava chovendo frio aqui dentro,
e os anjos molhavam a cidade.
Os muros todos pichados,
E as casas cheias de ratos.
Tava tudo normalmente normal para quem se achava legal.
Mas nos meus olhos senti desespero,
de despertar o mundo inteiro.
E no espelho eu vi minhas roupas rasgadas sem dó.
Eram nuvens voando
e os pássaros não cantando,
choravam em bando.
Só quem tinha amor sofria,
menos sorria.
Eu tive medo de me machucar,
de sair lá fora e ter que me aguentar.
Não penteei os cabelos,
E nem acariciei o meu ego.
Só senti mais medo,
quando vi quetudo não era um pesadelo,
Era o mundo em desespero.
Rindo sem chorar o sangue
que haviam derramado nas ruas,
que antes prometeram que teriam a paz,
a qual não puderam ter.
Meus pés descalços,
minha alma suja,
e os meus sonhos todos rasgados.
(Lilian Milena)
Meus pés descalços
Naquele dia eu acordei com os meus pés descalços,
e vi toda a minha alma suja.
Tava chovendo frio aqui dentro,
e os anjos molhavam a cidade.
Os muros todos pichados,
E as casas cheias de ratos.
Tava tudo normalmente normal para quem se achava legal.
Mas nos meus olhos senti desespero,
de despertar o mundo inteiro.
E no espelho eu vi minhas roupas rasgadas sem dó.
Eram nuvens voando
e os pássaros não cantando,
choravam em bando.
Só quem tinha amor sofria,
menos sorria.
Eu tive medo de me machucar,
de sair lá fora e ter que me aguentar.
Não penteei os cabelos,
E nem acariciei o meu ego.
Só senti mais medo,
quando vi quetudo não era um pesadelo,
Era o mundo em desespero.
Rindo sem chorar o sangue
que haviam derramado nas ruas,
que antes prometeram que teriam a paz,
a qual não puderam ter.
Meus pés descalços,
minha alma suja,
e os meus sonhos todos rasgados.
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